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sábado, 18 de novembro de 2017

Fazer nada é fazer.


Um dia de chuva merece aplausos. Tudo fica mais quieto ali na rua. As pessoas se recolhem; umas aproveitam esse clima para curtir a casa, um bom filme, fazer uma comidinha gostosa, retomar aquele livro esquecido ou fazer nada...outras, reclamam porque o sol não apareceu, não podem ir para rua como sempre, não sabem o que fazer em casa com o nada, que dizem ser um tédio.

O fazer nada é também fazer. Nada!
E, nesse fazer nada muita coisa pode ser produzida. Nesses momentos do nada podem surgem pensamentos, reflexões, decisões. O tempo é todinho para si; cuide para não ter interferências sabotadoras. Aproveitemos o silêncio com alegria e tranquilidade. Olhemos melhor e com mais calma para retomar, continuar ou modificar escolhas.

A atmosfera da chuva pode nos dizer: olhe mais para si mesmo. Pare um pouco; diminua a correria. E, veja como anda a relação entre você e o seu eu. Estão em paz? Convivem em harmonia? Vocês conversam silenciosamente para fazer ajustes? Gostam um do outro? Ou vivem em constante guerrilha, alimentando baixa estima, reforçando pensamentos negativos a seu próprio respeito.

Que tal explorar o dia de hoje. Esse dia pode fazer diferença ao encontrar dentro de nós o que temos de bonito a ser realçado, destacado e agradecido. O encontro com  nosso bem estar é tarefa contínua e trabalhosa. E, só nossa. Mas, vale muito a pena. Um olhar aqui, uma dica ali, um dia atrás do outro.
Um dia de chuva para limpar a nossa alma. E, temperá-la com o melhor que existe em cada um de nós. 
                                                                                                                Assim, do nada.

                                                       

                                                                                                                        Voilà!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Giulia, um presente delicado


A delicadeza emociona. Ela é suave e vai colorindo o mundo com mais amor.
A delicadeza é nobre, transparente e traz consigo a paz que precisamos.
A delicadeza sensibiliza porque Deus está nos detalhes das pequenas sutilezas.


Anjos chegam em nossas vidas para nos lembrar que o amor é o melhor que podemos trocar uns com os outros. E que a paz ao redor deles contagia o coração de todos. Na simplicidade do amar, amamos sem esperar que o outro nos compense. Amamos simplesmente por amar.


A perfeição deve ser celebrada. A doçura compartilhada. E, a beleza...ahhhh, a beleza...essa deve ser contemplada. E, a gratidão chega por tão lindo presente: meiga, com pele de pêssego e sem dizer nada já rouba o coração de todos que a conhecem.


                                                              " O amor tem o poder de nos fazer observar detalhes". 
                                                                                                                   -Padre Fábio de Melo-



A pequena Giulia reuniu a família para celebrar o seu Batismo. Nessa atmosfera delicada dos tons de rosa e branco ela recebeu as bênçãos dos céus.

                                                             O Batismo é um rito de purificação. 

A água representa a limpeza espiritual;
O óleo é um sinal de purificação e de libertação;
A vela representa a luz que protege e ilumina os caminhos;
A veste branca representa a cor da graça e da manifestação divina, portanto representa a pureza;
O Sinal da Cruz representa a iniciação da vida cristã, a confirmação na fé da Santíssima Trindade.
                             






                                                          Que os anjinhos da guarda sempre te guardem,
                                                            te iluminem e te regem, pequena e doce Giulia.

                         Na delicadeza de teu ser que a vida seja generosa contigo, que teu caminho seja iluminado e que sempre te fortaleças para dar conta da vida, que agora vai se pondo branca e rosa. Suave e perfumada. Graciosa e delicada. Como um lindo anjo de asas brancas soltando bolhinhas de sabão.  Pura gratidão!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

St Émilion - Cité Médiévale...indescritível

                  Na grande, bela e conhecida região de Bordeaux- França está a famosa St Émilion.
Para uns, uma região dos melhores vinhos; para outros, uma cidade Medieval. Para mim, a surpresa: uma cidade Medieval cheia de vinhedos, de belos panoramas, de muitas ruelas que subiam...subiam...subiam. E, assim chega-se aos céus.


Há muitas excursões que levam os turistas para St Émilion. Neste dia resolvi fazer diferente. Levantei-me bem cedinho, fui até a estação ferroviária e peguei um trem. Um trajeto ( 40 km de Bordeaux) nada demorado. Olhando ao meu redor, dentro do vagão, percebo que a maioria das pessoas que ali estavam o objetivo era o mesmo: conhecer a linda, verde, aromática e pacata cidade, incrustada naquele recanto da França. Que boa ideia eu tive de me levar até lá. Foi uma fantástica descoberta!


Saint-Émilion é uma comuna francesa na região administrativa da Aquitânia, no departamento Gironde. É um lindo vilarejo medieval que fica no Sudoeste da França e que faz parte do Patrimônio Mundial da Unesco. A cidade é bem pequena, as construções são do século XI e XII e suas vielas entre os prédios dão aquele charme super especial, típicas europeias.


Entre os caminhos sinuosos, vários restaurantes e lojas de vinho que enfeitam o vilarejo, e do alto uma deslumbrante vista da imensidão esverdeada dos vinhedos e seus Châteaux, que adentram os limites urbanos, e convidam para uma taça ao por do sol.



A história oficial diz que os romanos, no século II a.C., já plantavam uvas no local que se tornaria Saint-Émilion. A  pequena cidade foi construída na forma de um anfiteatro, no lugar mais alto do solo calcário característico da região e, foi a partir daí que surgiram as pedras de ocre, tão presentes em cada pedaço de rocha que compõe o solo.

Mesmo subindo...subindo...subindo  e cansando ...a incrível vista de toda a região de Saint-Émilion é a real recompensa por tal esforço. Principalmente, ao sentar-se naquelas mesinhas simpáticas ao ar livre e pedir:" S´il vous plaît, un verre  de vin!"



                    O cenário de pedra domina a cidade. No subsolo, ainda há 200 quilômetros de galerias.


                                                                        " Não vês que somos viajantes?
                                                                           E tu me perguntas:
                                                                           Que é viajar?
                                                                            Eu respondo com uma palavra : é avançar!
                                                                            Experimentais isto em ti.
Que nunca te satisfaças com aquilo que és
Para que sejas um dia aquilo que ainda não és.
                                                                                     Avança sempre!
                                                                                     Não fiques parado no caminho".
                                                                                                        (Santo Agostinho)
  



Quem vai à cidade, terá a chance de provar excelentes vinhos e a influência da taça reflete na gastronomia local, em que a harmonização não é baseada no prato, mas na própria garrafa que acompanhará a refeição. Na pequena área de 27 km², um leque de restaurantes e bares " au vin" podem ser encontrados um do lado do outro, em cada esquina de pedra, à disposição como palco de conversas agradáveis. (dicas da revista.adega.com.br)


                               " Uma mulher quer paz. Uma mulher quer ler mais, viajar mais, conhecer mais.
                                   Uma mulher quer flores. Quer beijos. Quer se sentir viva". 
                                                                                                                                     Martha Medeiross




                                                                                                                                 Voilá